Artigo: Selo ressuscita compactos para lançar novos artistas
Jornal: Folha.com – Ilustrada
Jornalista: Marcus Preto
Data: 01/09/2010
“A idéia é agregar de novo o valor de souvenir à música - arte que vem sendo cada vez mais desvinculada do objeto a partir da era do mp3. Música, paga ou gratuita, anda por si só e está sempre à mão do ouvinte. O vinil é algo palpável, que precisa ser comprado na loja. E isso acaba trazendo outro sentido ao ato da compra, da pesquisa, da audição.”
Rafael Ramos
Rafael Ramos, produtor e diretor artístico da gravadora Deckdisc, criou o selo Vigilante, que pretende reeditar e readaptar o conceito de compacto para os tempos atuais e em escala industrial.
Se hoje há algo que podemos comemorar é a liberdade que a arte pode alcançar quando utiliza os meios de comunicação em seu benefício. Muitos artistas abriram mão da materialidade em favor da democratização de sua obra.
Mas será que toda liberdade é passível de opressão? Todo clamor é passível de selo? Será que para ouvir, seremos submetidos ao silêncio diante das “coleçõezinhas de plástico”?
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